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Mostrando postagens de maio, 2018

Cadernos Negros 16 Contos

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“A condição universal do ser humano é o que os autores atingem, ao veicularem, em textos latejantes de vida e criatividade, os sentimentos e ideias mais profundos. Esta é a impressão que nos deixa a leitura destes contos.” (Orelha do livro) “Assim, trazendo ao leitor mais um Cadernos, continuamos Quilombhoje, encarando o desafio de afinar o ofício de escrever e incentivar outros negros para que façam o mesmo.” (Um pouco de história - 2) Terceiro livro do Cadernos Negros que leio e não está na sequência numérica devido a disponibilidade que o livro tem na biblioteca, as vezes chego lá e tá emprestado aí pego o que tem disponível pra empréstimo na hora, mas como não tem a necessidade de ler na sequência dos volumes tá tudo tranquilo kkkk Nesse Caderno reencontrei alguns autores que li nos outros dois Cadernos. O conto de Conceição Evaristo nesse Caderno é Duzu-Querença que tá no seu livro Olhos D’água, isso também aconteceu no Cadernos Negros Volume 30 que tem um conto que e

O Semelhante - Poesias de Elisa para mim

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“Este meu livro, O Semelhante vem, na verdade, do fato de eu viver hoje entre um recital e outro por esse Brasil. Dizendo esses versos. Conversando eles. Minha atriz empresta à palavra sua força de nascida, de porque foi evocada. Me ajuda a tocar a diversificada orquestra das intenções. Para que possa servir à poesia. Estar à sua mercê, de tanto o público reclamar do vento ligeiro desse dizer; das escapulidas da palavra dita, de querer ir embora com elas, sabe Deus para onde” (Elisa Lucinda - Respeitável Público) Termino mais um livro de Elisa Lucinda e fico extremamente feliz por ter ouvido cada palavra dessa escritora. Palavras oras fortes, oras de consolo, ditas para nós, as mulheres negras, Elisa fez suas poesias para um determinado público, ela não fez essas poesias para todo mundo, foram feitas para mim, foram feitas para nós manas. O livro segue tal ordem: 1- A cada dia seu verso; 2- O amor de dadá das águas; 3- Planeta v’entre e consagração da criatura; 4- Descobriment

Cadernos Negros Volume 38 Contos Afro-Brasileiros

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"Cadernos Negros 38: um instrumento para ser utilizado no nosso dia a dia. Instrumento magnífico, pois tem em cada palavra escrita a presença da nossa ancestralidade, e a cada leitura esses ancestrais se erguem e se perpetuam em nosso pensamento consciente. Não é só mais uma obra, e sim a obra que reflete o esforço secular de um povo que, unido no espírito coletivo, vem mostrar mais uma vez a história da resistência do negro no Brasil." (Iêda Leal -  Orelha do livro ) Bom, esse é o segundo exemplar dos livros Cadernos Negros que leio, e dessa vez não tive contos preferidos, o livro como um todo me prendeu, me encantou. Normalmente quando leio livros de contos ou poesias sempre tem alguns que me identifico mais e nas resenhas acabo falando deles, mas dessa vez foi diferente, fiquei pensando como faria essa resenha se não consegui eleger um conto preferido, mas aí pensei "Vou é falar do livro todo" kkkk Então vamos começar, Cadernos Negros teve sua primeira

A fúria da beleza - A poderosa poesia da simplicidade

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Tenho procrastinado a resenha de livros de poesias, Lais toma vergonha nessa cara , faço isso porque acho muito difícil falar sobre poesia. Ler poesia, entender a poesia, ver a poesia são ações complexas, a poesia é bem mais do que se mostra, muito mais do que tá escrito, e a nossa imaginação e alma precisam estar conectados com a poesia pra poder perceber a sua fala/voz e beleza. Poesia A folha se exibe pra mim. Me diz sou verde, no movimento. Se espreguiça a ponto de eu avistar sua intimidade, A clorofila das axilas. A folha se exibe lisa, Lustrosa pra mim na janela. Eu sei o que isso quer dizer: A folha quer que eu escreva ela. Quando a bibliotecária chegou com o livro e eu vi a capa minha primeira reação foi “Que capa bonita”, a capa é tão linda, as imagens que preenchem o livro são lindas, escolhidas e posicionadas ao decorrer do livro com muito esmero. Tive vontade de fotografar todos os desenhos das flores e bonequinhas (os) kkkk Em muitas poesias