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Mostrando postagens de junho, 2019

As Alegrias da Maternidade

O livro As Alegrias da Maternidade foi o primeiro livro que li de Buchi Emecheta, encantada com a leitura segui logo para Cidadã de Segunda Classe e fiquei ainda mais envolvida pela escrita e histórias contadas por Emecheta. Como já disse anteriormente o livro Cidadã de Segunda Classe ficou sendo a minha história preferida dentre estes dois romances. Com Alegrias da Maternidade aprendi um novo conceito intitulado Maternagem, um assunto que nunca tinha pensado antes, eu reconhecia o peso machista sobre a “função” da mãe, mas não tinha parado para pensar nas estratégias criadas para fugir desta opressão sexista. A maternidade restringe-se ao cuidado somente na díade mãe-filho(a), a maternagem diferentemente inclui e potencializa a rede criada em diversas relações, outras pessoas também estão responsabilizadas pelo cuidado do bebê, por exemplo, o pai está inserido, as avós e avôs, a vizinha, os amigos, ou seja, a maternidade refere-se a consanguinidade, já a maternagem ao vincul

Amali e sua história

Amali é o terceiro livro que leio do escritor Marcos Cajé, assim como os outros dois essa história é encantadora, não esperava outra coisa, já estou acostumada com as histórias belíssimas escritas por Cajé, a surpresa é que esse tem um toque a mais, foi escrito junto com a escritora Bárbara Santana Nogueira. Amali é muito linda, pela capa já percebemos e ficamos bestas com tanta beleza, eu em especifico não me encanto apenas pela beleza física, mas pelo conjunto, e na história Amali se apresenta tão lindamente, esperta, questionadora e inteligente que fica muito fácil ver uma total beleza nessa pequena. O que temos de diferente das outras histórias é que ele não se passa em África, no país Nigéria, ele se passa aqui mesmo no Brasil, na cidade de Cachoeira. Isso porque os escritores têm o objetivo de levantar a bandeira da lei 10.639/03, aquela lei que já falei na resenha do livro de Ana Célia da Silva (Retrospectiva de uma trajetória de ações afirmativas precursoras à lei nº

Gabyanna Negra & Gorda

Estou apaixonada pelo livro Gabyanna desde o dia que a escritora Gabriela Rocha disse que me enviaria, quando chegou foi amor à primeira vista, a capa é de uma lindeza que só, ao abrir nos deparamos com uma citação de Viola Davis é pra matar a gente não ?! rsrs depois nos é apresentado uma história fantástica, posso dizer que literalmente temos o humor negro. Atualmente quem tá lendo o livro é mainha, não titubeei em dar o livro pra ela ler, tenho me divertido horrores com os comentários dela, são risadas atrás de risadas, mainha vai até mim e diz alguma coisa do livro como se eu não tivesse lido e eu preciso fazer minha cara de surpresa rsrs essa semana ela falou “Essa Gabyanna é safadinha, mas assim ela é bem estudada e tá lá fora”, nessa hora fiquei pensando que se Gabyanna não fosse bem estudada, ou não tivesse lá fora a liberdade sexual que ela tem não seria aceita??? Parece que as cosias para nós mulheres negras vem sempre com determinadas condições, se você aceitar iss