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Mostrando postagens de março, 2019

Compaixão

Li Compaixão no início do ano passado, acho que demorei para fazer essa resenha porque não foi um livro que supriu minhas expectativas, mas também eu que não deveria ter criado tanta expectativa assim, li Compaixão depois de ter lido O olho mais azul, esse se tornou um dos meus livros preferidos, não tem livro que consiga superar O olho mais azul. Compaixão só fez sentido pra mim lá no final, nas últimas folhas, nas últimas palavras escritas, e nessa hora me deu aquela vontade de reler o livro com o novo olhar que Toni Morrison conseguiu despertar, quando vocês estiverem lendo o livro não leiam o final antes do tempo certo!? Toni Morrison escreveu nesse livro humanizando os personagens, principalmente os personagens negros, essa é uma das coisas que mais gosto dessa escritora, o modo que escreve sobre as pessoas fugindo completamente da dualidade do bem e do mal. Pra mim tudo começa e termina em Florens, pra mim é como se ela fosse a personagem principal, mas Toni apresen

Eu sou melancolia, sensualidade e timidez

O livro Eu sou melancolia, sensualidade e timidez é um livro que já queria ler faz muito tempo, coloquei como um dos itens do desafio Lendo Mais Mulheres 2019 e me deu o impulso para comprar o livro de uma escritora independente, que ainda hoje vende seus livros que foram feitos a mão por apenas 10 reais. Gosto do livro pela história da escritora, e também por me identificar com muitas das suas vivências relatadas em sua poesia, em cada linha escrita. Deise Oliveira faz aquele tipo de poesia que sou encantada, nada formal, nada padronizada, é aquela poesia que não segue regras, mas é a poesia que precisa ser dita em quantas linhas for necessária, é aquela poesia que parece mais uma conversa de duas amigas, talvez não seja aquela poesia pra ser declamada em slam ou sarau, porque é aquela poesia de sussurro, de confidencia, de confiança. Então eu leitora fico contente por estar no rol das pessoas que a escritora compartilha os seus escritos, a sua vida, a sua dor, o seu renasciment